A Volta ao Mundo em 80 dias - updates II

Oi gente! Voltei! E hoje, vim fazer a parte 2, que também é a última parte, dos updates do livro A Volta ao Mundo em 80 dias. Vocês estão prontas, crianças? *Estamos, capitão!* Eu não ouvi direito! *Estamos, capitão!* Ooooh...

Aviso que esse post tem muitos spoilers e que os fatos descritos aqui não seguem a ordem dos livros, são só acontecimentos que eu fui lembrando e descrevendo aqui.

Na Índia, eles tem que sair do trem porque acabou o trilho, então Phileas Fogg compra um elefante e contrata o ex-dono do animal para conduzi-lo. Mr. Fogg, Passepartout e outro homem rico vão de elefante pela floresta da Índia, em direção ao resto do trilho. No meio do caminho, eles se deparam com uma mulher, viúva de um ricaço, que tentou fugir do país quando o marido morreu, e agora será sacrificada durante o sepultamento dele. Mr. Fogg decide salvá-la, e eles embarcam numa mini jornada de resgate. No fim, eles a salvam e conseguem despistar o grupo que iria matá-la. Eu estava apostando que Passepartout iria ficar com ela. Será que estava certa? Não vou contar isso, você terá que descobrir!

O detetive Fix ficou seguindo o grupo, tentando evitar que eles entrassem nos Estados Unidos, já que estava esperando um mandado de prisão da Inglaterra para prender Phileas. Porém, se eles estrassem nos EUA, seria quase impossível fazer isso! Na China, Fix convida Passepartout para tomar um drink e conversar. Ele fala que tem certeza que Fogg é o ladrão do banco, mas não fala diretamente, causando uma confusão muito engraçada. Passepartout acha que Fix é um detetive contratado pelos homens que apostaram com Fogg que ele não conseguiria dar a volta ao mundo, e o resultado da conversa me fez concluir que Júlio Verne era genial, simplesmente genial!

Agora, quando Fix faz Passepartout ficar bêbado, e depois o faz fumar ópio, eu fico morrendo de raiva. Para mim, nesse momento, já não importava se Phileas era o ladrão ou não, eu estava torcendo para ele e com muita raiva do detetive. Isso fez os dois, patrão e empregado, se separarem momentaneamente.

O momento em que o trem é invadido por indígenas e Passepartout é sequestrado foi emocionante, mas fica muito evidente o preconceito contra esse povo. Eles são retratados como selvagens sem civilização. Como Júlio Verne nasceu numa época em que esse preconceito era espalhado pela sociedade, eu passo um pouco de pano. Mas só um pouco. Por isso, acho importante frisar que essa não é a realidade. Indígenas são pessoas, assim como eu, você e todos os não-indígenas.

É claro que eu não vou contar se ele conseguiu ou não dar a volta ao mundo em 80 dias. Você precisa ler para descobrir, não vou estragar isso.

Concluindo, eu adorei o livro, fiquei muito encantada, comemorei, fiquei com raiva, e isso é sinal de que realmente fui fisgada pelo texto. Meu personagem favorito? Olha, todos tem alguns traços muito estranhos, então não vou dizer que gosto de nenhum deles, mas amei ler sobre todos. Pretendo ler outros livros desse autor, aposto que vai ser legal. Na verdade, eu espero que sejam legais. Não me decepcione, Júlio Verne!

Aqui chega ao fim a série de updates desse livro, porque acabei de ler. Você gostou desse estilo de post? Me conta! Se você leu o livro, me conta o que achou, ou se você ficou com vontade de ler. Beijos e até a próxima!

Isadora Cavalcante