Histórias extraordinárias-updates

Estou de volta, e com novidades! Semana passada (na terça, para ser mais específica), comecei um novo tipo de post aqui no blog: updates sobre o que estou achando de um livro enquanto estou lendo. Fiz do livro A volta ao mundo em 80 dias (que não vou abandonar, prometo, só preciso ler um pouco mais para ter mais opiniões sobre), e agora vou fazer do livro Histórias Extraordinárias, que é uma leitura pedida pela escola. Inclusive, terei que fazer uma prova sobre esse livro. Sem mais enrolações, vamos começar! Ah! E claro, temos o clássico alerta de spoiler.

"Por que você colocou uma GIF de um assassinato, Isadora?", você deve estar se perguntando. Porque esse é o tema do conjunto de contos de Edgar Allan Poe. OK, não são todas as histórias que tem um assassinato, mas todas tem mortes (eu acho). Eu estou na metade do quarto conto. Pelo que entendi, todas as histórias tem o mesmo protagonista/narrador (o livro é narrado em 1° pessoa), e esse homem é claramente um psicopata. É sério! Em todas as pessoas, ele acha um motivo para desejar sua morte ou algo do tipo. E é bizarro ver ele dizendo coisas do tipo "eu não sou louco, olha só, fui até esconder o corpo". Parece que está contando numa roda de amigos, onde um diz que foi jogar golfe e o outro diz que matou 74 pessoas.

Essa é outra obra escrita há algum tempo atrás, então tem uma linguagem diferente da nossa, com acentos gráficos onde não tem mais e palavras que não estamos acostumados. Um exemplo é o título do terceiro conto: a caixa oblonga. Tive que pesquisar no Google para saber do que se tratava. Por estar lendo no Kindle, eu consigo ver o significado das palavras direto no aparelho. Ficou curioso sobre o Kindle? Vai lá ler o post sobre isso, aqui mesmo no blog!

Sempre que o personagem mata ou quer a morte de alguém na história, ele fala que sentia coisas incontroláveis: um desconforto incabível, uma raiva terrível, uma aflição sem precedentes. Isso me lembra muito algumas justificativas para o estupro ou feminicídio, que são crimes injustificáveis: "Ah, mas o homem sentiu um desejo incontrolável de ficar com a mulher", ou "Era um ciúmes incontrolável que ele tinha com ela". Talvez seja uma comparação esquisita, mas faz sentido.

Lendo esse livro, descobri que tenho um gosto peculiar por histórias de assassinato, algo que achei que nunca teria. Também reforça meu gosto com histórias escritas lá atrás, com linguagem difícil. Particularmente, não gosto de obras atuais que tem esse tipo de escrita difícil em excesso. Claro, você pode usar algumas palavras diferentes para expressar o que você quer, mas se ninguém consegue te entender, isso não te faz um escritor melhor! *Opinião particular*

Estou curiosa com as próximas histórias. Será que ele será descoberto? Será que será preso? Talvez seja morto? Quando avançar mais na leitura, trarei atualizações! Espero que tenham gostado <3. Beijos e até a próxima.

Isadora Cavalcante