Bom dia! Boa tarde! Boa noite! Boa madrugada! (OK, roubei essa ideia do Jornal da Diva, do canal Diva Depressão no Youtube, mas tudo bem) Não sei qual é o horário que você está lendo este post! Hoje, estamos de volta com a análise de Histórias extraordinárias. Eu sei, eu sei. Tenho que atualizar vocês sobre o livro A volta ao Mundo em 80 dias. Porém, Histórias Extraordinárias eu tenho que ler com um prazo - até 2/4, para os curiosos - para a escola, então estou dando prioridade a esse. Mas prometo voltar com o outro quando retomar meu ritmo de leitura, confia. E não posso esquecer de dizer duas coisas: Primeiro, isso não é minha opinião final, nem uma crítica definitiva. É uma opinião pessoal do que estou achando no momento. Segundo, alerta de spoiler, como sempre
*Uma GIF bonitinha sem contexto pra animar seu dia*
Estou na posição 59 do livro (que no Kindle não corresponde à página 59), no meio de um conto chamado O demônio da perversidade. Estou achando esse conto chato, do fundo do coração, e olha que estava gostando do livro. Os outros contos tem uma história, uma narrativa. Esse está só enrolando, com metáforas sobre o porquê de fazermos as coisas. Tudo bem, pode até encaixar com o enredo dos outros contos, mas a mistura de metáforas com a linguagem difícil só me deixou confusa e me fez ter que reler as frases várias vezes. Talvez isso fale mais sobre a minha capacidade de leitura do que da qualidade de escrita? Talvez, mas particularmente achei que ficou cansativo.
O conto anterior fala sobre a prisão e quase morte dele. Foi uma experiência interessante, vamos dizer assim. Tiveram partes que a descrição me confundiu, de fato, mas em outras partes foi bem emocionante. Ele literalmente se salvou da morte duas vezes seguidas: uma tropeçando antes de cair no poço e outra se fingindo de morto e deixando os ratos rasgarem a corda/cobertor que estava em cima dele.
O penúltimo conto que eu finalizei, que narrava como ele matou dois gatos (sim, o protagonista é um assassino psicopata muito maluco), e o porquê. É bem bizarra a parte que ele fala que o gato ficou estampado na única parede que sobrou da casa dele que pegou fogo na noite depois de ele matar o gato. Maluco, não é mesmo? Também é bem assustador o trecho que narra que a mancha no peito do segundo gato foi se assemelhando com uma forca pouco a pouco, que foi o jeito que ele matou o primeiro gato.
Eu adoro ficar reparando o jeito como ele (eu digo ele todas as vezes porque o nome do protagonista não foi revelado por enquanto, não que eu tenha percebido) justifica os assassinatos, e ainda como narra o grande alívio quando faz o que planejava, dizendo que não tinha mais que ser perturbado com determinada coisa que o incomodava naquela pessoa. Ou naquele gato.
Fiquei morrendo de raiva quando foi admitido que ele batia na mulher inúmeras vezes. E não, ele falar que se arrepende não melhora em nada o fato de houve violência doméstica. No conto Morella, que era o nome da mulher, ela acaba morrendo. Pelo menos, ele não matou ela, mas ele desejou sua morte por muito tempo, simplesmente pelo tédio que ela lhe causava, ou algo do tipo. Não que bater seja pior que matar, ou que matar alguém não seja horrível o suficiente. Não é isso que quero dizer. Ambas as coisas são tão repulsivas e horripilantes que não acho que seja possível colocar numa escala de pior.
Outra coisa muito legal nesse livro é que o protagonista é vilão, algo bem incomum. Geralmente, temos o costume de pressupor que o protagonista é o mocinho, então no começo é bem confuso. E sim, mesmo quando é vilão, continua sendo o protagonista, e o antagonista é o mocinho, isso porque protagonista quer dizer personagem principal, e antagonista quer dizer contrário ao principal. Em Coringa, por exemplo, o Coringa é o protagonista mesmo sendo o vilão, e a principal pessoa que ficar contra ele é antagonista (não assisti o filme, então não sei quem é, desculpa)
Concluo dizendo que estou gostando do livro. Acho os assassinatos interessantes, e espero que este conto que estou lendo tenha alguma narrativa, e que os outros voltem a ser integralmente histórias. Espero que tenha gostado! Comenta aí embaixo o que achou! Beijos e até semana que vem S2
Isadora Cavalcante
Suas resenhas são maravilhosas, mas esse livro dá medo, kkkk. Vou aguardar o próximo post heim! 😘😘😘