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Histórias Extraordinárias - Updates III

Foto do escritor: Isadora Cavalcante Isadora Cavalcante

Oi, gente! Faz muito tempo que eu comecei a falar sobre esse livro, e hoje vim finalizar essa sequência de posts. Vamos lá!


Histórias Extraordinárias começou de um jeito legal, me atraindo pela falta total de empatia sentida pelo protagonista, o levando a matar as pessoas por simples incômodos. Eu queria ver até onde iria esse sujeito tão sem-coração, o que ele faria em seguida e se conseguiriam pegá-lo.

Em mais de uma vez, ele foi pego pela polícia, e a história se encerrava aí, mas nos outros contos do livro, era como se a situação anterior não tivesse acontecido. Fiquei confusa, e presumi que poderia ser duas coisas: ou não era o mesmo protagonista ou não estava em ordem cronológica. Não consegui definir o que de fato era.

Por que eu digo "protagonista", e não o nome dele? Porque, até onde eu li, não havia menção ao nome. Pelo menos não que eu tenha reparado. Tenho para mim que era a mesma pessoa no livro todo pela forma de narrar e pelo nível de crueldade nas coisas que ele fazia.

Eu estava empolgada com o livro, por ser de um escritor antigo muito famoso. Como estava descobrindo Júlio Verne na época, pensei que teria uma experiência parecida. Porém, no meio, as coisas começaram a se perder.

As descrições eram muito confusas, com tantos termos que eu não conhecia que ficava difícil compreender o que aquela frase queria dizer. Sim, às vezes eu não sei o que uma ou outra palavra significa, mas aí eu pressuponho o que quer dizer e sigo em frente. Depois de certo ponto, ficava quase impossível fazer isso.

Claramente o personagem principal tem algum tipo de transtorno psicológico. Não sei definir qual é, mas envolve pensamentos obsessivos, vontade de matar, delírios, raiva excessiva e até falta de emoções em algumas ocasiões. Depois de um tempo, os delírios se confundiam com pensamentos, ações, descrições e dissertações. Eu já não sabia se ele estava narrando algo ou fazendo um discurso sobre filosofia.

Histórias Extraordinárias era uma das leituras paradidáticas desse ano. Por isso, eu tentei muito continuar lendo até o fim, por causa da prova. Mas quando eu cheguei numa parte em que já seria capaz de responder sobre a história, não prossegui com a leitura. Particularmente, prefiro ler algo que eu julgue com pouca qualidade técnica do que algo que eu não esteja entendendo nada.

Ah, e se meu professor de português estiver lendo isso: desculpe, professor. Eu li até onde dava. Mas eu juro que eu escrevi o resumo, não peguei da internet ;)

O meu "veredito final": não gostei do livro por ser muito enrolado e excessivamente descritivo. Além disso, fora da realidade, em muitas das vezes. Não recomendo, mas também não irei contra-indicar. Se quiser ler, leia, e se gostar, que bom. De verdade. Não acho que voltarei a ler algo de Edgar Allan Poe tão cedo, depois dessa experiência.

Gostaram do post? Me contem aqui nos comentários. E se gostou, não esquece de curtir <3. O post dessa semana foi isso. Semana que vem tem mais. Beijos e até a próxima.


Isadora

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